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Sou a Amanda, tenho 22 anos, quase formada em Letras e sou apaixonada por música e livros. Sempre gostei de ler e sempre foi um sonho falar de livros. Seja bem-vindo ao meu cantinho!

Amanda

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Crave a Marca, Veronica Roth




Título: Crave a Marca
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Número de páginas: 480
Ano de publicação: 2017
Para comprar: (R$ 25,90 + Amazon)
SINOPSE: Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.
Thuvhe é um planeta dividido, composto pelos povos thuvhesistas e pelos shotet. A divisão entre eles é tamanha, que o povo thuvhesista chama o planeta apenas de Thuvhe e para os shotet o planeta se chama Urek e não Thuvhe.

Os thuvhesistas são uma população considerada pacífica, enquanto os shotet são considerados uma nação agressiva e brutal.

Um ponto importante a ser explicado é que existe uma força chamada “corrente” que passa entre os planetas, e flui em cada ser vivo dos planetas. Essa corrente faz com que cada pessoa tenha um “dom”, e cada dom pode ser considerado como um poder diferente.

O livro começa contando a história de Akos, um garotinho que vivia com seus pais e irmãos em um planeta chamado Thuvhe, até o dia em que sua casa é invadida por shotets, que buscavam sua mãe, que pelo fato de ser uma oraculo, era muito valiosa.

Os oráculos tem o dom de ver o futuro e também de saber a “fortuna” de todos os humanos, que é a sua destinação, como se fosse o objetivo de sua vida.

Após a invasão, Akos é levado como refém até Urek, onde Ryzek, o líder poderoso dos shotet, o aguardava.

Após este acontecimento, somos apresentados a Cyra, irmã de Ryzek, uma garota que teve seu dom despertado muito cedo e acabou sofrendo com sua revelação, uma vez que seu dom era o de causar dor naqueles que a tocavam (mais ou menos como a vampira de x-man). Cyra possui sombras que correm em seu corpo e elas causam dores até mesmo na garota, que sofre durante muito tempo, até conhecer Akos.

Quando os personagens se conhecem, já se passaram anos desde a invasão dos shotet na casa de Akos, e agora Akos cresceu e foi educado de acordo com vários costumes dos shotets, inclusive aquele em que o livro ganhou seu nome: cravar a marca de um corte em seu braço quando você mata alguém.

“– Tudo bem – disse ele.
– Você aprendeu este ritual? – perguntei.
Ele fez que sim com a cabeça.
– Crave a marca – falei, minha garganta apertada.”

Não quero deixar spoiler na resenha, então posso dizer que o dom de Akos ajuda Cyra a não sentir tantas dores, e os dois acabam passando mais tempo juntos, o que acaba fazendo crescer um sentimento entre essas duas pessoas que possuem tantas diferenças.

O foco do livro não é o sentimento entre eles, e sim o inicio de uma guerra politica entre os shotet e os thuvhesistas, envolvendo muitos personagens importantes e impressionantes, bem como, o desejo de Ryzek de dominar o planeta.

O irmão de Akos, Eijeh, é também um personagem bem importante na trama, pois com o passar do tempo Ryzek usa seu poder (de trocar lembranças) com Eijeh, para confundir suas memórias e conseguir fazer com que ele o sirva, bem como, para conseguir dominar o poder do rapaz, se ele consegue? Prefiro não dar spoiler.



MINHA OPINIÃO

Crave a marca não é tão diferente de Divergente, apesar de se tratar de um mundo novo, povos diferentes, pessoas com “poderes” e que falam línguas distintas, o livro fala bastante de politica e do que é certo ou errado, assim como a saga Divergente.

Entretanto posso dizer que Crave a Marca chamou muito mais a minha atenção, apesar da confusão que foi no começo da leitura... ter que me acostumar com esse monte de nomes estranhos e tudo mais, me encantei pelo livro e li ele em três dias, isso porque tinha que trabalhar, se não eu leria em um dia só.

A personagem Cyra é muito cativante, mesmo sofrendo nas mãos de seu irmão, após a morte de seus pais, ela consegue mostrar muita força e inteligência.

Akos é um rapaz que se mostrou bastante decidido, viveu anos com os shotet, e mesmo pegando seus costumes, nunca deixou de pensar em seus irmãos, em sua família e no que havia acontecido com sua mãe.

Um ponto bem interessante do livro é que, assim como o livro Uma Longa Jornada, que eu já resenhei aqui, ele é contado tanto em primeira pessoa, quando em terceira pessoa! Os capítulos de Akos são contados em terceira pessoa e os capítulos de Cyra são contados em primeira pessoa.

Vale a pena ler Crave a Marca, pois não se trata apenas de romance ou fantasia. É um livro que traz muitas realidades por trás de sua narrativa e nos mostra como Veronica Roth é ótima quando escreve.

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