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Sou a Amanda, tenho 22 anos, quase formada em Letras e sou apaixonada por música e livros. Sempre gostei de ler e sempre foi um sonho falar de livros. Seja bem-vindo ao meu cantinho!

Amanda

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Diário de leitura: Dom Casmurro, Machado De Assis #1

Essa semana tive a grata surpresa de que vou ter que analisar a obra mais famosa (a.k.a Dom Casmurro) de Machado de Assis. Graças que é um trabalho em dupla, não acho que teria a capacidade de analisar um livro tão consagrado sozinha, mas enfim.

Não é um livro tão extenso. Na minha edição, tenho Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, ou seja, dois romances do Machado em um livro só. A edição é da Abril - Os Imortais da Literatura Universal - 1ª edição de Junho de 1971 - 346 páginas. Dom Casmurro começa na página 177 e ai até a 346.


É o primeiro diário de leitura que eu faço, mas não, não vai ter post todo dia. Aqui só vai ser um lugarzinho dedicado a minha experiência de leitura, não vai ser uma análise do livro nem nada, mas um receptáculo de impressões que eu tenho e terei durante a leitura de Dom Casmurro. Eu só vou tentar mostrar alguns pontinhos que me chamaram atenção ao final de algumas páginas lidas.




📖

Ok, eu já comecei lendo poucas páginas. Sinto que a leitura exige demais de mim, os capítulos são curtos, mas não sei explicar direito. É aquele tipo de livro que eu preciso ler com calma e aos pouquinhos, o que não combina muito com a pressão de entregar o trabalho pronto daqui a algumas semanas (risos nervosos).


Aqui estão algumas coisinhas que notei nessas primeiras páginas:

  •  o narrador sente a ausência dos outros, mas a maior ausência é a de si mesmo, ou seja, a perca de si mesmo é mais pungente que a de outros;
  •  mémorias: logo nos primeiros capítulos, o narrador já nos teletransporta a um evento do passado, então acho que o autor escolheu a memória como um dos temas que vão estar presentes na obra;
  •  o significado por trás do título Dom Casmurro: "mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo." Isso me dá a impressão de que a narrativa será um pouco introspectiva, justamente pela personalidade do narrador;
  •  o capítulo 3 é intitulado de "A Denúncia", é quando o José Dias, agregado da família de Bentinho, alerta a mãe do rapaz sobre a amizade/relação de Bentinho e Capitu. O que me fez pensar nas escolhas de nomes para os capítulos. É como se o José Dias não estivesse apenas levantando uma desconfiança, mas fazendo uma denúncia mesmo, apontando e acusando Bentinho de se relacionar com uma "desmiolada". Principalmente, quando o leitor sabe que o destino do rapaz é ser padre por conta de uma promessa da mãe.
  •  é como se a narrativa fosse em crescente, o primeíro capítulo se chama: do título. O segundo: do livro. O terceiro: a denúncia. O quarto: um dever amaríssimo! O quinto: o agregado. O sexto: tio cosme. O sétimo: dona Glória. Então é como se o narrador fosse aos poucos nos introduzindo na história, nos fazendo conhecer as personagens inciais da trama e a escolha dos capítulos não poderia ser melhor.


🐈


E você, já leu esse livro? O que achou? Teve as mesmas impressões? Me conte nos comentários.

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